domingo, 30 de janeiro de 2011

ATEUS

Dia desses conversei com um ateísta, ele não é um cientista famoso, nem um filosofo super estudado, nem um físico quântico que estuda a criação do universo (desculpem pelo estereótipo de ateísta), e sim, alguém comum que diz não acreditar em “deus” e me fez milhões de questionamentos sobre o porquê creio em Deus.

Usou todos os argumentos para dizer que deus é ruim, que se deleita na morte de pessoas inocentes, é preconceituoso, incita guerras, violências, desacreditou da veracidade da Bíblia, e etc. Ouvi atentamente todos os argumentos, até que algo me veio à mente.

Questionei: “Se deus não existe, porque te incomoda tanto o fato de eu, e outras milhões de pessoas crerem nele. Não posso ter minha loucura para viver melhor, ter uma esperança utópica e assim ser um pouco mais feliz?”

A pergunta o deixou um pouco irritado e com razão, mas começou novamente a argumentar como a crença em deus foi e é ruim para a humanidade. Usei os próprios argumentos dele para contra-argumentar.

Se deus não existe, quando alguém e preconceituoso em nome dele, simplesmente é preconceituosa, e usa esse deus para não se sentir culpada, assim também quando fazemos guerras, usamos de violência, matamos inocentes., etc. Se analisar por este ângulo, verá que a maldade está no ser humano, e não em deus, por que ele não existe, e é usado apenas como bode expiratório, para validar a monstruosidade de alguns humanos e para que elas não se sintam culpadas, pois fizeram apenas o que deus mandou.

Falamos sobre muitas coisas, a conversa foi boa e produtiva, apesar de exaltada em alguns momentos, porque fé é convicção na loucura e ateus geralmente se baseiam em fatos, então, é fato que a maioria deles, pelo menos como este, de certa forma acreditam em deus, pois é fato que a humanidade cometeu atrocidades em nome de alguns deuses, e é contra isso que ele argumentava – “contra fatos não há argumentos”.

O que considerei estranho foi o fato dele ter tantos adjetivos para falar de alguém que não existe, por que o que não existe não há como adjetivar. Eu digo que deus é amor, e tudo o que é perfeito e bom, mas não é isso que ele consegue enxergar, logo deus é maligno, mas mesmo assim não deixa de ser deus e muito menos de existir.
Será que todo Ateu, pensa assim?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Quem poupa o mau, ofende o bom! Prostituição intelectual ou pura ignorância?


Por Glauco Menon, no Blog: Questionando a verdade.

O texto abaixo não é baseado em fatos reais ou em estatísticas comprovadas, mas para você que se identifica afirmo, é mera coincidência.
Bom, eu estava passando pelos canais da televisão antes de dormir e ouvi a seguinte frase: Quem poupa o mau, ofende o bom! De verdade, eu não sei quem a disse, mas me identifiquei plenamente com a colocação e fiquei ainda mais feliz, pois a conversa seguinte tomou outra linha que acho bastante interessante.
Por que raios as pessoas, principalmente neste país, odeiam tanto a verdade? Olhem os exemplos de situações corriqueiras:
ü  O governo finge que nos cobra impostos e nós fingimos que pagamos todos eles;

ü  O chefe finge que cobra o subordinado e o subordinado finge que entrega para o chefe;

ü  O funcionário pede feedback, mas quando recebe se ofende com a verdade, mas o chefe fica bravo e ao invés de
dizer a verdade, prefere evitar o conflito;

ü  A politicagem continua sendo a melhor maneira de escalar na “cadeia alimentar” de uma empresa;

ü  A mãe prefere contornar os erros dos filhos com chantagens e mentiras a lhes “magoar” com a verdade e oferecer a oportunidade dele evoluir e crescer.

Estes são apenas alguns exemplos de vários outros, mas baseado nestas situações, tornei a filosofar.
Cheguei a algumas conclusões e uma delas é que estas situações são muito contraditórias, mas infelizmente cercam a nossa vida como se fossem naturais, cotidianas, culturas a serem seguidas.
Fui mais longe e entendi algumas outras variáveis. Primeiro, devemos entender que tudo relacionado à cultura, é mais fácil manter o que existe do que brigar por algo novo, principalmente quando estas dão trabalho para mudar.
Entendi também que a zona de conforto é totalmente relacionada à mentira, pois enquanto não “vemos” a verdade, consequentemente não nos cobramos, logo, se torna mais fácil viver em meio à hipocrisia sem o tão famoso sentimento de culpa.
As duas causas anteriores são fáceis de identificar, apesar de difíceis de mudar. Mas o meu último insight é o pior, pois ele é difícil de identificar, mas muito mais fácil de resolver.
Nós complicamos tanto as coisas simples, que até mesmo para analisar um contexto cotidiano estamos cobertos de teorias, variáveis e técnicas mirabolantes que tem como objetivo nos ajudar. No final das contas elas infelizmente atrapalham, prejudicam, diminuem a eficiência e a velocidade, além de proporcionar a chamada cegueira branca.
Não acredita em mim, ok, avalie abaixo:
ü  Você leva mais tempo avaliando as técnicas de como aplicar um bom feedback, do que as de como avaliar bem um colaborador. Podemos nos afogar tanto nos milhões de teorias, que nos esquecemos de ser claro e dizer a verdade, ou seja, aquilo que precisa ser dito;

ü  Qual de nós que já conferiu se todos os seus descontos de impostos estão sendo os corretos? Sabe por quê? Isso mesmo é muito complexo;

ü  Cada vez mais as escolas e faculdades nos afundam em teorias, mas não nos ensinam a parte prática do negócio. Somos perfeitos nas técnicas de cálculos ensinadas, mas crescemos sem saber lhe dar com a frustração, a inveja e a mentira;
ü  Perceba, eu acredito que os fins não justificam os meios, mas também não acho que o meio seja mais importante do que o fim, afinal de contas, com teorias ou não, você recebe e vive por resultados. Seja seu salário ou o quanto lhe sobrou no final do mês.
Talvez estes exemplos nos mostrem o provável motivo de aceitarmos corrupção, roubo de policiais, procuradores sem ética, Chefes malvados e Funcionários míopes. Fomos massacrados desde pequenos a aceitar regras imbecis, teorias ridículas emodelos de aprendizagem ultrapassados.
Com certeza não conseguiremos mudar o mundo de uma vez, mas acho válido ao menos uns bons e poucos pararem com a prostituição intelectual e passar a aceitar e principalmente viver bem com a verdade.
Não minto, no começo dói, mas no final você se adapta e viverá bem mais feliz.
Uma ótima semana para todos!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Diferenças. Alegria ou tristeza?

Por: Glauco Menon no Blog Questionando a verdade
Nós aprendemos desde meninos que as pessoas são todas diferentes umas das outras. Que alguns são brancos, outros negros, que uns gostam de azul e outros de amarelo. Aprendemos que uns são de esquerda e outros de direita. Aprendemos ainda que, alguns serão palmeirenses e os demais corintianos.
Esses são os ensinamentos que os nossos avós passam aos nossos pais e, nossos pais a nós. Na verdade, são ensinamentos que passam desde a antiguidade, de geração a geração.
Eu, em um momento de ócio, estava pensando em toda essa história bonita, e me perguntei por que as pessoas ainda tem dificuldade em RESPEITAR e ACEITAR as diferenças, sejam elas de opiniões, opções, preferências, etc.
Pensei em algumas possibilidades, pensei em outras, fiquei nervoso e até discuti com pessoas que amo, mas em um insight percebi que a resposta era simples: "Aprendemos desde sempre a SOBREVIVER com as diferenças, mas tão pouco a respeitá-las."
Aprendemos que as pessoas são diferentes, portanto não podemos contrariá-las, temos que SOBREVIVER com as suas diferenças, mas em nenhum momento aprendemos a respeitar um ponto de vista, a olharmos sem preconceito para esta visão.
Ficamos tão obcecados com  as nossas verdades e orgulhos mesquinhos, que jamais podemos ver virtude na opinião dos outros.
Segundo a regra, basta não mal tratar, agredir etc, todo o resto está liberado, inclusive não ouvir, que no final das contas é a atitude mais ofensiva que alguém pode ter a uma opinião alheia.
Enquanto eu escrevia isso eu “ri” (bem alto), pois o legal seria ouvirmos, discutirmos, entender e gritar enquanto os outros colocam suas opiniões. Caso contrário à opinião se torna uma história, nada além de um conto de fantasias, que só vive na mente de poucos, sem utilidade alguma para as
demais pessoas que o rodeiam.
Vamos aderir à campanha: "Discuta pela sua opinião!!" - ela pode salvar vidas, mesmo que seja apenas da alienação e da lavagem cerebral imposta por aqueles com uma pequena vantagem em serem formadores de opiniões.
Ensinem seus filhos a expor suas opiniões, a terem a chamada “personalidade forte” ou “força de opinião”, mas também ensinem seus filhos a ouvir, entender, respeitar e escolher as melhores opiniões a seguir.
Ensinem seus filhos a tirar os cabrestos impostos pela sociedade.
Enfim, ensinem seus filhos a serem livres intelectualmente, pois enquanto sua mente for presa, seu corpo passará pela vida sem marca alguma.
No final das contas, um mais um, sempre será mais do que dois.
Um grande abraço e um maravilhoso 2011!

domingo, 19 de setembro de 2010

POR UMA NOVA CIDADANIA - DIRETAS JÁ


Dias trás li o livro "Decepcionado com Deus - de Philip Yancey" escritor e jornalista norte-americano de que gosto muito. Neste livro ele trata do sofrimento que nos abate e, de como este sofrimento pode nos tirar a fé ou fortificá-la.



Mas não é sobre fé que quero falar, e nem sobre um sofrimento causado por uma fatalidade da vida, como um acidente, doença, separação, etc - isso faço no Blog Culto Diferente - e sim sobre a falta de FÈ que nos abate num contexto político.

Os escritores biblícos deixam claro que a manutenção da sociedade, depende muito das ações das pessoas. Tiago - o irmão de Jesus - escreve em sua epístola que a verdadeira religião é "cuidar do orfão e da viúva em suas dificuldades, e guardar-se da corrupção". Se é religião, esta diretamente ligada às pessoas e não ao Estado. E isto, está longe de ser uma obrigação apenas de cristãos, ou pessoas de fé como Madre Tereza ou Luther King, mas, é uma obrigação de todo ser humano.

É sabido que o termo "cidadão" é conhecido antes mesmo do nascimento de Cristo, derivado do Grego antigo e que referia-se ao indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e decisões politicas e isso envolvia todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade: direitos e deveres.
Quem não exercia a sua cidadania era marginalizado, ficando numa posição inferiorizada e até mesmo excluida dentro do grupo social. E neste exercício da cidadania surgiram os grandes pensadores da antiguidade - Socrates, Platão etc.

Percebe-se que o bem-estar individual e coletivo dependia da decisão de todos, de onde surgiu a democracia - o povo expressando sua vontade a respeito de determinado assunto, por meio de voto ou pela eleição de representantes que tomam a decisão por eles.

Eu era uma criança, mas me recordo em flashs as imagens da chamada "Diretas Já", o povo querendo exercer sua cidadania, a luta pela conquista da democracia. O povo brasileiro não queria ficar comos os gregos antigos que não exerciam o seu papel - marginalizados e excluidos da vida social - queria ser e ter voz ativa, e assim decidir os rumos do pais e da sociedade. Mas 27 anos depois parece que voltamos a estaca zero.

O que pensariam Socrates e Platão ao ver nosso horário eleitoral, ou ainda, o quão indignados ficariam com nossos debates políticos, onde não há debate de idéias para um fim proveitoso e coletivo, e sim, apenas acusações e exposição interesseira da porcalheira que é a vida privada de alguns dos nossos futuros representantes.

Infelimente hoje, as pessoas não têm este conhecimento histórico que nos remetem a importância do voto, da democracia, da cidadania, e que motivava os gregos a se engajarem naquilo que diz respeito ao bem-estar-comum e este engajamento acarretou uma revolução socio-cultuaral no berço da civilização, determinando o curso da história da humanidade.

E o que isso diz respeito a nós?

A cidadania, mais do que o exercício da democracia é o engajamento do individuo nas coisas da cidade, visando o bem coletivo. O que nos remete ao que Tiago disse, cabe a nós também fazer algo, não apenas aguardar pelos representantes.

Por uma nova cidadania, precisamos de uma revolução - uma nova "Diretas Já" - irmos para as ruas por uma nova consciência-política-individual, de que EU faço parte dos resultados obtidos, se a sociedade está como está, é porque EU como cidadão, não estou levando a sério o âmago desta palavra.

Podemos nos engajar em ONG's ou outros projetos assistenciais, ou simplesmente não jogar lixo nas ruas, ou não comprar coisas contrabandeadas, ao invés de apenas reclamar que ninguém faz nada e que ninguém está olhando.

Não desperdice o seu direito à cidadania e à democracia, conquistados com o labor de grandes pensadores e com a morte de algumas dezenas durante a luta pela democratização do país. Não faça da politica um circo, com espetáculo de palhaços, artistas pop ou bailarinas. Conscientize-se de que você pode fazer parte de uma nova revolução socio-cultural que pode mudar o rumo da humanidade, nem que seja a SUA HUMANIDADE.

Como disse um pensador do nosse século: "Seja a mudança que você quer no Mundo".

Abraço.

domingo, 29 de agosto de 2010

Lições de Nelson Mandela

Por Glauco Menon no Blog: Questionando a verdade

Nestas últimas semanas confesso que não estou muito “inspirado” para escrever sobre assuntos polêmicos, portanto busquei no meu íntimo qualquer assunto para transformá-lo nisso...Quem me conhece sabe que tenho um dom natural para fazer isso!

Recentemente eu li o livro inspirado na historia de um dos maiores líderes que a humanidade já viu “Caminhos de Mandela”, que foi todo escrito da vivência entre o escritor e Mandela, onde inclusive o autor tinha acesso ao diário particular de Mandela.

Durante todo o Livro revi lições básicas que 10 de 10 livros de liderança nos ensinam como: Seja corajoso, assuma responsabilidades, tome decisões pensadas e não sentidas, etc. Mas em meio a essas tiveram duas que me chamaram a atenção, não pela postura em si, pois no fundo eu acho que todos nós fazemos, mas pela elegância que ele teve em nos revelar algo que pudesse mexer em sua reputação. Abaixo eu vou colocar as duas e dar um breve resumo e se possível com exemplo:

01 -> Tenha um principio básico, o resto é estratégia

Este é muito simples, basta pensar em metas e estratégias. Defina a sua meta e a persiga até o final sem se preocupar com o meio, desde que este não prejudique a meta final.

Exemplo na prática: O Objetivo final de Mandela era acabar com o Apartheid que dividia a África em duas (negros e brancos), onde o segundo mandava e o primeiro obedecia. Ele sempre brigou pela democracia e não pelo domínio negro, tanto que sua primeira decisão como presidente foi “bancar” a Cópa do Mundo de Rugby que era um esporte tipicamente branco.

No meio deste “briga” ele sempre foi contra a luta armada, mas em um determinado momento ele passou a apoiá-la, pois percebeu que se continuasse com a “paz” iria comprometer o objetivo final. Implantar a democracia na África do sul.

Com isso ele tomou uma decisão que em algum momento foi contra seus princípios, mas deveria ser tomada para não comprometer o todo. Talvez se não tivesse feito ainda teríamos esta situação na África. Ou seja, mire no seu objetivo e aja, pensando e racionalizando, mas não se prenda a hipocrisia, não se limite pensando no que vão achar das suas decisões, se tem convicção suficiente, Faça!

02 -> Finja. Se você precisa ter uma atitude diferente finja que a possua. De tanto fingir ela se tornará verdadeira

Nos tempos modernos diríamos que isso é falsidade, já Mandela diz que isso é basicamente um treinamento prático.

Nós não aprendemos as coisas treinando, exercitando, etc? Então se você tem uma postura covarde, finja que é corajoso, conseqüentemente se tornará corajoso em algum momento.

Não confunda, não pode passar a vida toda fingindo, isso sim é falsidade e 
mentira, mas ninguém se torna confiante, corajoso e justo do dia pra noite, é necessário sacrifício.

Entenda este “fingimento” como o período de treinamento, mas que no decorrer dele, sem se quer percebendo você já terá estas qualidades.
Bom, isso foi um pouquinho do que aprendi com esta leitura e espero ter a acrescentado algo para vocês também, mas antes quero finalizar como de 
costume, com uma ou duas perguntas para provocar o nosso discernimento:

ü    Será que nós já nos comportamos assim, mas temos vergonha de admitir?
ü    O que a ética diria de tudo isso? Será que os princípios se moldam de acordo com a nobreza do objetivo?

Um abraço a todos...
Glauco Menon

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Político ou a Populção? Quem nos julga palhaços...

Disse Danilo Gentili para a Folha:
Muito político faz chorar com a mesma matéria-prima que o humor faz rir, diz Danilo Gentili

 O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está preocupado, pois entendeu que satirizar um candidato na TV gera desigualdade no processo eleitoral. Ufa! Agora os indefesos candidatos já podem respirar aliviados e se concentrarem na campanha em que, na mesma TV, durante a propaganda eleitoral gratuita, um terá 10 minutos a mais que o outro para expor suas idéias. Isso sim é democrático, igualitário e... Droga... Aqui caberia uma piada, mas não posso fazê-la.
Agora é contra a lei ridicularizar o candidato. Então, lembre-se: por mais ridículo que ele seja, guarde segredo.
Exemplo: Ainda que Collor ridiculamente ligue pra casa de um jornalista o ameaçando de agressão, por mais tentador que seja não mire sua lupa cômica nisso. Ele é candidato, e candidato aqui não fica exposto, fica blindado. O TSE não é o feirante japonês que deixa a mercadoria exposta para que possamos apalpar e cheirar antes de levar. Ele é o coreano do Paraguai que a deixa na vitrine. Você não toca, não cheira. Apenas paga. Quando chegar em casa, reze antes de abrir a caixa


Como milhões de coisas todos os dias este texto me fez lembrar uma discussão sobre política com a minha mãe que quase terminou em briga.

Ela me falava mal de alguns políticos, e obviamente como sou sempre do contra não concordei com ela, não por não achar os argumentos plausíveis, mas por julgar que ela é tão desinteressada pelo assunto que não tem o menor direito de criticar(Ela se quer lembrava de quem votou para Vereador nas últimas eleições como a maioria dos eleitores). Logo o meu próprio julgamento foi o mesmo. “Não posso julgar, pois não tenho interesse no assunto”. Apesar de conhecer um pouquinho e conseguir enxergar coisas gritantes (Tipo as pessoas do DEM escondendo dinheiro nas meias) me considero um míope em relação ao assunto.

Este critério foi estabelecido por que nunca me peguei pesquisando política. Quem me conhece sabe que pesquiso de tudo e não tenho qualquer preconceito, mas nunca pesquisei a vida de um político ou a ideologia de um partido. Neste momento fiquei com um remorso tremendo. Como posso ignorar um assunto tão importante na minha vida? Logo eu, que me julgo tão inteligente e “antenado” não me interesso por um assunto altamente relevante na minha vida.

O pior vem depois, quando após o exercício comecei a procurar ao meu redor quem eram as pessoas que de fato entendiam do assunto e para a minha surpresa não encontrei ninguém, por mais que conheça pessoas extremamente inteligentes e preocupadas com o mundo.

Discuti sobre o assunto com várias pessoas e pouquíssimas ou nenhuma sabia qual era a função da Câmara, do Senado ou até mesmo do Vereador (Aquele que irá olha pelo SEU bairro). O que eram os 3 poderes então...Nossa... De tanto pensar fiquei perplexo e entendi por que as pessoas nunca discutem o assunto. É complexo, muita responsabilidade para o simples  ser humano. É muito mais fácil votar em qualquer um e depois colocar a culpa nele do que se MEXER um pouquinho e parar de assistir novela.

Ficam as perguntas:

  • ü  Será que se VOCÊ estivesse no lugar deste Funcionário Público (Político eleito por você mesmo) seria melhor?
  • ü  Será que você não erra tanto quanto ele?
  • ü  Será que é justo eu criticar sobre algo que não entendo?
  • ü  Será que o político nos faz de bobo ou nós é quem fazemos isso e eles só acatam?
  • ü  Será que você assiste o CQC apenas para ver o TOP FIVE?


Acho que vale uma reflexão para a nação, pois enquanto nos comportarmos dentro da média nos afirmaremos como MEDIOCRES.

E você, se considera Medíocre? Então prove e faça a diferença, use seu cérebro para algo mais útil do que apenas o Orkut!!!

Por Glauco Menon

sábado, 7 de agosto de 2010

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Que mundo é este?
O que aconteceu para chegarmos numa situação destas?
Este mundo vai de mal a pior?
Onde vamos parar?

Escuto algumas destas indagações diariamente.
Junte um grupo de pessoas, assista a um noticiário da TV e estas questões brotam como capim.

Sendo bem realista, a verdade é que não há nada novo, pelo menos no que diz respeito a situação do mundo. Se buscarmos nos anais da história, encontraremos noticias tão absurdas quanto as que ilustram as páginas sangrentas dos jornais atualmente.

Diferente do que acontecia há mil anos, hoje temos veículos de comunicação tão rápidos, que a cada segundo somos bombardeados por centenas de novas notícias.

Acredito que o primeiro homicidio tenha chocado a sociedade, que logo estabeleceu regras para inibí-lo, mas percebendo que a lei não o extinguiu, tratou de se acostumar com a possiilidade de conviver com ele. E assim acontece com todas as outras imoralidades.

Então pergunto:

Será mesmo que nos impressionamos, ou nos impressionamos por costume?

Questione-se!